Criada em 2008 por Satoshi Nakamoto, o nome Bitcoin pode ser utilizado para a moeda virtual ou para o software de código aberto que foi projetado para usar a moeda. Qualquer bitcoin é virtual, portanto, cada transação efetuada é um alfanumérico trocado pela pessoa que vende e por quem compra, sem a necessidade de nenhum intermediário para isso, já que as moedas são autônomas, ou seja, não são de um banco ou administrador central. As transações podem ser feitas em qualquer lugar do mundo de forma online, desde que o remetente e o destinatário tenham um endereço Bitcoin, o qual deve ser gerado por criptografia de chave pública.

Conforme informações da Snapcard, empresa de pagamentos com bitcoins, são mais de 15 mil comércios do Brasil que já aceitam o bitcoin como pagamento dos seus serviços ou produtos, que variam desde pacotes de viagens até calçados e roupas. Já para adquirir os bitcoins, são três as formas: receber o bitcoin como pagamento, comprar o bitcoin ou minerar a moeda. Esta mineração acontece quando são quebrados os códigos encriptografados, podendo extrair as moedas. Os bitcoins ficam armazenados na rede, na cadeia de blocos e com o endereço dos donos. A vantagem de usar estas moedas digitais é de não precisar pagar taxas e nem o serviço de transferência, porém, a desvantagem é a instabilidade da moeda, que, hoje, pode valer dólares e, amanhã, apenas poucos centavos.